sábado, 21 de novembro de 2020

Resenha - The Bone Houses



Título: The Bone Houses

Autor:  Emily LLoyd-Jones
Editora: 
Classificação: 
Páginas: 352
Sinopse: Aderyn, de dezessete anos, só se preocupa com duas coisas: sua família e o cemitério de sua família. E agora, ambos estão em apuros. Desde a morte de seus pais, Ryn e seus irmãos reúnem uma existência escassa como coveiros na remota vila de Colbren, que fica aos pés de uma cordilheira dura e mortal que já foi o lar das fadas. O problema de ser coveiro em Colbren, no entanto, é que os mortos nem sempre permanecem mortos.
Os cadáveres ressuscitados são conhecidos como "casas de ossos", e a lenda diz que são o resultado de uma maldição de décadas. Quando Ellis, um aprendiz de cartógrafo com um passado misterioso, chega à cidade, os ossos fazem um ataque com nova ferocidade. O que é que os aproxima? E mais importante, como eles podem ser interrompidos para sempre?
Juntos, Ellis e Ryn embarcam em uma jornada que os levará profundamente ao coração das montanhas, onde terão que enfrentar a maldição e as verdades há muito escondidas sobre si mesmos.



The Bone Houses é uma história fascinante onde a autora Emily Lloyd-Jones mesclou o mundo dos vivos com o mundo dos mortos e uma heroína para lá de corajosa que busca trazer a paz para todos e salvar a vila que tanto ama.

 

Aderyn é uma jovem de 17 anos que vive na pequena vila de Colbren desde que nasceu e desde pequena aprendeu a lidar com os mortos. Seu pai era coveiro do vilarejo e ela sempre estava de olho e aprendendo com ele mais e mais como velar e enterrar as pessoas que morriam.

 

Mas com a escassez e a necessidade de mais dinheiro, seu pai acabou aceitando ir trabalhar na mina abandonada dentro da floresta e nunca mais voltou, sua mãe logo acabou falecendo, deixando ela, seu irmão e sua irmãzinha com seu tio, mas logo Aderyn resolveu assumir o serviço de seu pai e se tornar coveira da vila.

 

Mas o que muitos não sabiam é que os mortos nem sempre estão mortos. Há mortos-vivos na floresta que são chamados de Casa de Ossos e ninguém nunca ousou entrar lá para saber quais criaturas vivem por lá. Mas agora os mortos estão saindo da floresta e aparecendo cada vez mais na vila. E Aderyn quer resolver esse mistério, assim como tentar encontrar noticias de seu pai.

 

Com um novo visitante no vilarejo, Ellis o jovem cartógrafo acaba contratando os serviços de Aderyn para ajudá-lo a entrar na floresta e fazer um mapeamento, agora os dois vão embarcar nessa jornada e aventura em meio a mortos vivos e tentar desvendas as lendas e maldições dos seres antigos para por fim encontrarem seus destinos e desvendar seus passados.

 " -Eu cresci pensando que monstros poderiam ser mortos. - Ah - ele disse- E eu cresci pensando que as pessoas eram monstros."

 

The Bone Houses  acabou me conquistando tanto pela ambientação mais antiga/de época e a mistura de ''zumbis'' e uma garota que foge dos padrões das mocinhas que estamos acostumadas a encontrar. Começando com sua profissão de coveira e também pela astúcia e coragem, muita coragem que Aderyn tem desde o inicio da história.

 

O enredo é para lá de interessante, assim como a mistura das lendas contadas na história. Ficamos encantados com a trama e tecendo a história, tentando adivinhar onde tudo começou, se as lendas são verdadeiras e acima de tudo o papel dos personagens em tudo isso.

 

Falando em personagens, nem preciso dizer que gostei muito de Ryn. Ela é uma jovem destemida que desde pequena aprendeu a lidar com os mortos e a morte e não sente medo deles, nem mesmo das casas de ossos que aparecem na vila. Ryn é forte, sensata e quer acima de tudo proteger sua família, assim como descobrir o que aconteceu com seu pai e tentar encontrá-lo para por um fim na dor e saudade que sente dele. Ryn te conquista logo de inicio por ser uma personagem fora dos padrões de um jeito muito bom.

 

Ellis também me conquistou pela gentileza, bondade e humildade. É um jovem que sofre com seu passado e suas limitações, mas que quer muito se autoconhecer e descobrir qual seu propósito e destino. Ambos acabam criando uma amizade/romance conforme vão se conhecendo cada vez mais na história.

 

Outro personagem icônico nessa trama é nossa querido cabra morta-viva que acaba sendo para lá de interessante. O pobre animal acaba salvando a vida dos personagens e morre na história, mas depois ela volta como uma casa de ossos e a gente acaba nos afeiçoando a ela, mesmo sendo um zumbi rs.

 

Como disse ali em cima gostei do estilo de ambientação que a autora usou, misturando com as lendas e culturas dos povos antigos, isso deixou a história bem mais rica e com mais sentido conforme as revelações foram aparecendo.

 

O plot não me surpreendeu porque eu deduzi tudo antes, mas mesmo assim acabei me apaixonando pela história conforme foi finalizando e é claro que as cenas emocionantes me fizeram arrancar diversas lágrimas.

 

Para concluir, The Bone Houses me surpreendeu com a história e o enredo, gostei muito dos personagens e como tudo foi se encaixando conforme vamos lendo. Tem romance, tem fantasia, cenas divertidas e emocionantes e é claro magia, e, vários mortos vivos andando a solta por ai rs.


 " Esse era o problema de ser coveira em Colbren. Nada ficava enterrado para sempre."

 

7 comentários:

  1. Ei, Jéssica, tudo bem? Esse livro está na minha lista de leituras, mas ela cresce cada dia mais. Eu gosto muito dessa coisa da ambientação de época, pois passa a sensação de viajar décadas/séculos sem sair do lugar. E quem não gosta de uma protagonista corajosa e destemida?


    Books House

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  2. Oi, Jessica. Como vai? O livro parece-me muito bom. Que bom que curtiu a leitura. A capa é muito atrativa, embora um tanto macabra. Abraço!


    https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/

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  3. Oi Jess,
    Romance e fantasia, é comigo mesmo!!!! Já queria para ontem aqui no meu kindle, rs.
    Uma pena que seja em inglês... Mas que essa capa está maravilhosa, isso ela está!
    beijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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  4. OI Jess! já havia lido outra resenha da obra e desde então estou bem curiosa sobre a história, queria muito que fosse publicado aqui, mas ultimamente as editoras não estão investindo tanto neste tipo de lançamento. Bjos!! Cida
    Moonlight Books

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  5. Esse livro parece demais. Adorei a resenha e olha, preciso muito conferir essa obra.

    Beijo.
    Cores do Vício

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  6. Great review💙💙 Thanks for sharing !!😘😘

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  7. Desde o dia que assisti Viva a vida é uma festa, passei a ficar muito curiosa a respeito da cultura mexicana e a forma como eles consideram as pessoas mortas.
    Me pergunto o que os mortos faziam ao ir pra cidade. Já está na minha wishlist.

    Bela sem a Fera

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