Resenha - Rhapsodic

 

Título: Rhapsodic

Autor:   Laura Thalassa

Editora: 

Classificação:  
Páginas: 423

Sinopse: Callypso Lillis é uma sereia com um problema muito grande, que estica o braço e remonta ao passado. Nos últimos sete anos, ela coleciona uma pulseira de contas pretas no pulso, contas mágicas pelos favores que recebeu e que agora ela deve. Somente a morte ou o reembolso cumprirão as obrigações. Só então as contas desaparecem.

Todo mundo sabe que se você precisar de um favor, vá ao Negociador para que isso aconteça. Ele é um homem que pode conseguir o que você quiser... a um preço. E todo mundo sabe que mais cedo ou mais tarde ele sempre retorna para cobrar.

Mas para um de seus clientes, ele nunca pediu reembolso. Não até agora. Quando Callie encontra o fae rei da noite em seu quarto, um sorriso nos lábios e um brilho nos olhos, ela sabe que as coisas estão prestes a mudar. No início, é apenas um beijo casto - o valor de uma única conta - e uma promessa de mais.

Para o Negociador, é mais do que apenas uma questão de reavivar um romance antigo. Algo está acontecendo no Outro Mundo. Os guerreiros Fae estão perdendo um por um. Somente as mulheres são devolvidas, cada uma em um caixão de vidro, uma criança agarrada ao peito. E depois há os sussurros entre os escravos, sussurros de um mal que foi despertado.

Se o Barganha tem alguma esperança de salvar seu povo, precisará da ajuda da sirene que desprezou há muito tempo. Só que seu inimigo gosta de criaturas exóticas, e Callie é uma delas.

 

Rhapsodic é um livro escrito em 2016 pela autora Laura Thalassa e muito comparado a ACOTAR por alguns aspectos bem parecidos na história. Então resolvi conhecer essa fantasia cheia de romance entre dois personagens tão diferentes, mas que se conectam completamente.

Callypso Lillis é uma um jovem com um poder bastante peculiar, chamada de sereia, Callie consegue hipnotizar os humanos e obrigá-los a fazer o que ela quiser. 

Mas antes dela conseguir entender seus poderes, Callie sofre com um passado terrível, e há sete anos atrás ela teve que fazer uma barganha para se salvar e teve que pedir para o ser mais sombrio e cruel o Negociador.

O Negociador é um homem que pode conseguir o que você quiser... a um preço muito alto. E todo mundo sabe que mais cedo ou mais tarde ele sempre retorna para cobrar sua divida.

E o problema de Callie é justamente esse, nesses últimos sete anos, ela coleciona uma pulseira de contas pretas no pulso cada conta é uma divida não paga ao negociador e Callie tem muitas, centenas delas. E ela sabe que uma hora ou outra ele vai vir atrás dela para cobrá-la.

Quando esse dia chega Callie encontra o fae em seu quarto, um sorriso perverso nos lábios e um brilho nos olhos, ela sabe que as coisas estão prestes a mudar para ela. O Negociador está atrás dela para que ela possa ajudá-lo a solucionar um mistério no mundo sombrio dos faes. Guerreiros estão desparecendo um por um. Somente as mulheres são devolvidas, cada uma em um caixão de vidro, uma criança agarrada ao peito. E depois há os sussurros entre os escravos, sussurros de um mal que foi despertado.

Agora Callie e Desmond o Negociador precisam correr contra o tempo para desvendar esse mistério e tentar descobrir quem é o ser por trás do caos antes que ele os ache primeiro.

Esses últimos dias estava vendo algumas fanarts e comentários sobre a obra e quis ver eu mesma essa história que agradou bastante gente, mas que também frustrou outas.

Já deu para perceber que pela minha nota fiquei do lado dos frustrados. Rhapsodic tinha tudo para ser uma história incrível, mas que teve uma resolução bem fraca e um final que deixou a desejar demais.

Até uns 70% eu estava apaixonada pela história da Callie e do Des e suas interações e briguinhas de gato e rato, aquele tipo romance clichê que a gente gosta, ainda mais com a pitada da fantasia no meio e com os mistérios que a autora jogou na trama, fiquei empolgada para o que final desse primeiro livro tivesse um super plot e um vilão bem interessante, o que acabou não rolando em nenhum momento.

De uns 80% em diante tudo vai para o ralo, o que era para ter um bom vilão não acontece, as reviravoltas são apressadas demais, a personagem não ganha desenvolvimento suficiente para que tudo aquilo me convencesse totalmente. O final acelerado, sem sentido em alguns pontos e o gancho não prendeu ou deixou curiosa para ler o próximo.

Sabe quando você come um bolo e no primeiro contato ele é delicioso que você já está pensando na próxima fatia, mas do nada ele se torna amargo e ruim que mal desce e você perde o interesse nele totalmente nele? Foi assim que me senti durante esse livro.

Os sentimentos foram tão confusos que tive que parar um pouco para escrever essa resenha, pois mais da metade do livro eu amei demais, já estava pensando em emendar os próximos toda feliz e de repente fui totalmente decepcionada pelo final e resolução. Foi literalmente um balde de agua fria em mim infelizmente.

Vilão? Nós temos um vilão? Porque se tem ele ainda não foi trabalhado na história. Aquela sombra de vilão que apareceu aqui foi uma piada, um final deprimente que eu não sabia se ria ou se chorava com a rapidez de tudo foi resolvido.

A explicações da autora em alguns pontos não me convenceram, a sensação que tive foi que ela escreveu as cenas e  livro todo ai depois ela pensou em alguma solução para determinados pontos do livro e não entregou nada demais.

Agora falando da parte que se salva, como disse ali em cima gostei da Callie e autora soube trabalhar bem os traumas dela, ela não aprofundou, mas também não ficou nada tão raso. Desmond é um personagem bem peculiar, mas eu gostei bastante dele, talvez pela típica personalidade sombrio/fodão das fantasias o que já bem batido, mas que eu gosto mesmo assim.

Os personagens são interessantes e a interação deles me conquistou demais além de toda a tensão sexual que ambos tinham um pelo outro, além cenas românticas. 

Gostei da forma que a autora usou a narrativa do passado e do presente fazendo a gente conhecer um pouco dos personagens e o desenvolvimento deles ao longo de alguns anos, isso aprofundou bastante a conexão entre eles.

A ambientação não é explorada, não temos um trabalho aprofundado na cultura fae, só uma explicação rápida, é algo que tem potencial para ser melhor, pois a autora insere pontos interessantes que só depende dela para alcançar nos próximos livros.

Rhapsodic me causou um misto de sentimentos, e ainda não sei se amo ou odeio. Se a decepção com a finalização foi maior, ou se os personagens conseguem me fazer superar isso. Só sei que depois do banho de agua fria em algo que eu estava adorando eu até desanimei de ler a sequência, pode ser que mais para frente eu até leia, pois ouvi falar que vai melhorando, mas nesse momento vou procurar novas leituras.

Eu indico o livro para vocês pelo fato de que vocês forem no Skoob vão ver que muita gente curtiu o livro, outros acharam mediano como eu, então tire suas próprias conclusões e veja se você curte a leitura. 

• A interação dos personagens foi o melhor ponto da história;
• Gostei dos protagonistas, cada um com sua personalidade;
• A história tem potencial para melhorar, só esperamos que melhore;
• Os mistérios prendem o leitor.

• Faltou uma melhor exploração na ambientação;
• Faltou trabalhar maior no dom da protagonista, da onde veio? até onde vai o poder dela?
• Faltou explorar os dons dos personagens secundários, ficou muito raso;
• Finalização deixou muito a desejar por ser rápida e sem explicação;
• Faltou mais exploração no vilão, pois não sabemos nada, não vimos nada e nem entendemos nada;
• A explicações da autora em alguns pontos não me convenceram;
• Da para ''desver'' esse final?
• Já disse que não gostei do final?