Resenha - Curse Painter

 

Título:  Curse Painter

Autor:   Jordan Rivet

Editora:  (Sem editora nacional)

Classificação: 

Páginas: 379

Sinopse: Arte é mágica. A arte é uma maldição.

Briar pode criar maldições com o movimento de um pincel. Suas pinturas mutilam, enfeitiçam e - o mais eficaz de tudo - destroem. Mas, Briar não quer mais machucar as pessoas. Ela fugiu do negócio de maldição mortal de sua família para começar uma nova vida vendendo azarações não-letais e vinganças mesquinhas.

Só que os poderes destrutivos de Briar chamam a atenção de um jovem fora-da-lei carismático chamado Archer, que a contrata para ajudá-lo a salvar uma amiga que foi sequestrada por um lorde cruel. Briar acha que esta é sua chance de reparar seus crimes, mas os negócios da família não a deixam ir tão facilmente. Quando seu passado violento coloca em risco a missão de resgate de Archer, Briar deve confrontar as artes sombrias que ela deixou para trás e decidir o que ela está disposta a destruir para ser boa.

Curse Painter é meu primeiro contato com a autora Jordan Rivet e com uma história cheia de fantasia, magia e aventura vamos ficando cada vez mais interessados na trama que a autora desenvolveu durante o livro.

Briar é uma jovem maga, ou melhor, uma pintora de maldições com um talento incrível onde ela só precisa de um pincel e tinta para destruir qualquer coisa. Com um passado conturbado, fugindo da sua vida anterior onde ela vivia criando maldições mortais junto com seus familiares, agora ela quer tentar ser boa, ou pelos menos destruir o menor possível com seu dom.

Briar vive de vilarejo em vilarejo trabalhando com pequenas maldições inofensivas para sobreviver, e é em um de seus trabalhos que ela conhece o jovem forasteiro fora da lei chamado Archer. O jovem rapaz fica logo interessado no talento de Briar e a convida para participar de uma missão de resgate praticamente impossível.

Archer e sua turma vão tentar resgatar uma jovem donzela que foi sequestrada por um lorde cruel de sua família, só que o local da prisão da jovem é o lugar mais impenetrável que existe e eles vão precisar de qualquer ajuda possível para que a missão possa sem bem sucedida. Tentada em fazer algo bom para ajudar alguém com seus poderes, Briar logo aceita participar da missão junto com Archer, mas o que ela não esperava é encontrar seu passado no meio dessa história. Agora Briar deve decidir se realmente vai valer a pena destruir tudo para tentar ser boa.

" Esta é uma história sobre vilões - e aqueles que escolhem se ficarão ou não contra eles."

Curse Painter tem uma proposta bem legal como vocês podem ver, a história gira em torno de um mundo cheio de magia onde pessoas com poderes tem dons especiais, mas o principal explorado é o dom de pintura. Ou melhor, pintura de maldições. 

Nossa protagonista é uma pintora de maldições, qualquer objeto, pessoa ou item que ela pintar ela pode criar uma maldição sobre ele, seja uma morte dolorosa, uma doença terrível ou uma coceira interminável, pode colocar seus inimigos para dormir ou até mesmo destruir qualquer local que desejar.

Criada para ser má e poderosa, Briar logo percebeu que não queria essa vida e deixou para trás seu passado para viver um presente de liberdade e é assim que conhecemos nossa protagonista na trama. Briar tem uma personagem interessante, porque apesar de toda a trama girar em torno dela ser uma ''vilã'' ela não chega nem perto disso. É uma personagem bem ''normal'' não vi maldade nela, assim como também não vi nada que fizesse ela uma protagonista toda ''foda'' na história. Briar é bem morna para uma protagonista se eu posso dizer assim.

Archer é o lado mais ''sarcástico'' da história, com um humor mais divertido e cheio de ideias, Archer acaba sendo o tempero da história junto com sua turma de ''ladrões''. Claro que Archer tem seu mistério na história, mas que logo de cara é bem óbvio e acabou não me surpreendendo tanto. Mesmo assim gostei mais dele do que da Briar.

O romance entre eles não me convenceu por completo, talvez foi a pouca interação, o diálogo entre eles, não sei, mas não senti toda a química que a autora jogou no livro entre eles, achei meio acelerado e mal explorado.

O mistério do livro é bem ''normal'' não tem plots surpreendentes já que não conhecemos tantos personagens, então quando o mistério é revelado você acaba conhecendo o personagem naquela hora o que acaba não surpreendendo tanto. Mas não deixa de ser legalzinho.

A ambientação foi o que mais gostei. Estamos em uma época mais antiga onde temos os lordes e senhores de terras poderosos, temos a monarquia que apesar de não ser explorada podemos ter uma noção melhor da ambientação por causa dela e isso misturado com a magia da trama.  A autora explorou bem e fiquei bem satisfeita com o que encontrei.

Os personagens secundários são  bem elaborados, alguns mais trabalhados que outros, mas todos fazem o livro caminhar melhor conforme tudo vai se encaixando na história.

Curse Painter é um livro de fantasia com uma pegada e proposta bem legal, mas, se você como eu lê muito o gênero acaba percebendo que é um livro ''mais do mesmo'' comparando com outras obras.

Mesmo assim gostei muito da história pelas aventuras dos personagens e pela magia em si e toda a questão das maldições. Por isso acabei dando uma nota boa para ele no geral. 

Recomendo a leitura.

• Gostei da ambientação da história;
• Magias e maldições foram bem exploradas;
• Temos cenas de ação e aventura a todo instante e isso deixou o ritmo muito bom de leitura;
• Alguns personagens são bem explorados;
• Gostei do estilo de narrativa como se o autor estivesse contando um conto.

• Faltou mais química no romance;
• Achei a protagonista bem ''morna'';
• Alguns personagens importantes não são tão explorados;
• Poderia ter plots mais surpreendentes.